CAF aprova US$ 2,478 bilhões para o desenvolvimento da região
05 de dezembro de 2024
O Ministério da Mulher, como órgão de governo das políticas públicas de gênero e igualdade de oportunidades para as mulheres, apresentou a Agenda Econômica para as Mulheres Rurais do Panamá (AEMR), um documento de política pública destinado a superar as lacunas socioeconômicas que afetam as mulheres em seus territórios.
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A AEMR contém eixos estratégicos relacionados a meios de subsistência, empregabilidade, seguridade social, cuidados, participação na tomada de decisões, bem-estar social, autonomia econômica, educação, treinamento profissional, recursos naturais, comunicação e tecnologia, entre outras questões, que representam a voz das mulheres rurais a partir de seus problemas, necessidades e expectativas de vida.
O documento é o resultado de um processo de análise de informações de acordos e convenções globais, regionais e nacionais e de consultas participativas com mais de 300 mulheres líderes de 57 distritos nas 10 províncias e 25 áreas regionais e territórios indígenas.A Agenda foi desenvolvida em conjunto com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o CAF -banco de desenvolvimento da América Latina e Caribe, sob a execução da Fundación Centro de Estudios para el Desarrollo Social (CEDES).
Além disso, a AEMR foi validada junto a atores institucionais em nível nacional, tais como: ministérios, entidades autônomas e semiautônomas e governos locais. Também participaram líderes de mulheres rurais e indígenas de diferentes regiões e comarcas.
A AEMR surge como uma ferramenta crucial para canalizar políticas e ações em nível interinstitucional e intersetorial para melhorar as condições de vida das mulheres, garantindo a igualdade de direitos e oportunidades.
Este marco demonstra um forte compromisso conjunto para avançar em direção a um futuro mais igualitário e justo no Panamá.
"A AEMR é um instrumento para a análise e gestão de políticas locais, regionais e nacionais, que permitirá às instituições governamentais assegurar que a ação institucional seja orientada para a justiça social, a eliminação das desigualdades e o acesso aos direitos das mulheres rurais", afirmou a ministra da Mulher, Juana Herrera.
Para María del Carmen Sacasa, representante residente do PNUD Panamá, a AEMR é um roteiro que permitirá o desenvolvimento e o fortalecimento de capacidades e ofertas institucionais para atender às necessidades das mulheres em seus territórios, garantindo sua inclusão e empoderamento, com uma abordagem de direitos humanos.
Por sua vez, a representante do CAF no Panamá, Lucía Meza, afirmou que "essa agenda exige um compromisso coletivo para reduzir as brechas de gênero e eliminar as múltiplas situações de desigualdade e exclusão que as mulheres rurais continuam sofrendo em seus territórios".
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