CAF é diplomada na COP30 como banco verde da América Latina e Caribe
20 de novembro de 2025
A instituição apresentou na COP30 os 118 projetos e iniciativas diretamente ligados a ecossistemas estratégicos, totalizando cerca de 1,5 bilhão de dólares em financiamento.
19 de novembro de 2025
Os páramos, a Patagônia, as florestas de Tumbes no Chocó e Magdalena, a Mata Atlântica, o corredor biológico mesoamericano, os manguezais, a Amazônia, a Corrente de Humboldt, o Gran Chaco e o Pantanal são alguns dos 15 ecossistemas estratégicos da região identificados pela CAF, que também são fundamentais para a sustentabilidade do planeta.
Essa é a visão que a CAF divulgou em um evento da COP30, onde também apresentou seu portfólio de projetos para ecossistemas estratégicos na América Latina e no Caribe, que oferece alternativas de financiamento para os países gerenciarem a perda de biodiversidade.
"Com esse enfoque, estamos promovendo ações de adaptação e mitigação das mudanças climáticas, novos mecanismos de financiamento, iniciativas de proteção da biodiversidade e melhorias na vida das comunidades, entre outros", disse Alicia Montalvo, gerente de Ação Climática e Biodiversidade Positiva da CAF.
Montalvo também explicou os critérios para a seleção dos ecossistemas estratégicos. "Todos os países estão em um desses ecossistemas. Todos eles têm alta biodiversidade, que em inglês é chamada de hotspots. Todos eles também têm importância sociocultural e econômica, e alta conectividade entre os países".
Para gerenciar seu portfólio de projetos, a CAF desenvolveu uma ferramenta digital que centraliza as informações sobre cada ecossistema e seus projetos. Essa plataforma permite, por exemplo, consultar arquivos detalhados de iniciativas, como um plano de reflorestamento na Amazônia brasileira, facilitando o acesso a dados importantes e o monitoramento das soluções propostas.
A atuação da CAF nesses ecossistemas se materializa por meio de um portfólio diversificado de projetos desde 2018, incluindo operações próprias, cooperação técnica e projetos com fundos globais como o GEF (Global Environment Facility), o Fundo de Adaptação e o GCF (Green Climate Fund).
A nova abordagem ecossistêmica da CAF é holística, com uma visão de longo prazo e foco na integração regional. Ela coloca as pessoas no centro, impulsionando o desenvolvimento sustentável e incluindo comunidades locais, povos indígenas e afrodescendentes na tomada de decisões.
A adoção da abordagem ecossistêmica e o compromisso com a ação em todos os ecossistemas são fundamentais para a CAF, pois estão alinhados com as metas globais da Nova Estrutura Global de Biodiversidade, que busca "perda líquida zero" até 2030 e "ganho líquido" até 2050.
20 de novembro de 2025
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