OTCA e CAF unem esforços na COP30
27 de outubro de 2025
O deficit apresentado pelos serviços de água e saneamento vai além da disponibilidade do recurso, estando mais ligado à falta de infraestrutura e aos sistemas inadequados de governança
07 de junho de 2017
Durante o século passado, a demanda por água cresceu o dobro da taxa de crescimento populacional. No caso da América Latina, atualmente a região mais urbanizada do planeta, esta tendência se intensificou ainda mais, fato que acentuou a escassez econômica da água, entendida como o acesso limitado a esse recurso devido ao capital humano, institucional e financeiro.
A escassez de água na região é um dos fatores responsáveis pelo fraco crescimento econômico, uma vez que compromete a prestação dos serviços básicos de água e saneamento (vitais para a inclusão produtiva dos cidadãos), o desenvolvimento da agricultura irrigada e outras atividades econômicas como o turismo, a indústria e a mineração.
Além disso, o custo da má qualidade da água e do saneamento representa entre 1% e 2% do PIB de alguns países da América Latina.
Para reduzir as áreas e os setores afetados pela incerteza da economia da água, um relatório recente do CAF, " Inseguridad Económica del Agua en Latinoamérica: de la abundancia a la inseguridad (Insegurança Econômica da Água na América Latina: da abundância à insegurança)", propõe as quatro medidas a seguir:
Até esta data, a escassez de água na América Latina tem sido tratada a partir de uma perspectiva nacional, esquecendo-se, geralmente, o aspecto regional. Mas essa situação está começando a mudar. O potencial de colaboração a ser explorado ainda é bastante amplo e diferentes experiências na região mostram que essa colaboração poderia facilitar a aprendizagem entre os países para se obter avanços no que se refere a uma abordagem mais eficaz e mais fundamentada com relação aos problemas da água comuns à região.
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