CAF aprova US$ 3,1 bi para o desenvolvimento sustentável da região

A instituição aprovou operações estratégicas em vários países da região, nos setores de infraestrutura, energia, mobilidade urbana, inclusão social e resiliência climática. Além disso, Sergio Díaz-Granados foi reeleito presidente executivo para o período 2026-2031, Haiti e São Cristóvão e Névis iniciaram o processo de adesão à CAF e Barbados se tornou um país membro.

16 de dezembro de 2025

O CAF - banco de desenvolvimento da América Latina e Caribe aprovou um pacote financeiro de US$ 3,175 bilhões para o Equador, Panamá, Uruguai, México e República Dominicana, que financiará projetos de transformação produtiva, integração regional, transição energética, mobilidade sustentável e resiliência climática e social.

Essas aprovações ocorrem um dia depois que o Diretório da instituição reelegeu o colombiano Sergio Díaz-Granados como presidente-executivoo da instituição para os próximos cinco anos, o que trará mais estabilidade, liderança e uma visão clara para continuar sendo o motor do desenvolvimento sustentável na região. Entre as conquistas da administração de Díaz-Granados destacadas pelo Diretório estão a capitalização de US$ 7 bilhões, a expansão geográfica, as melhores classificações de risco de sua história e o impulso ao setor privado.

Além disso, o Haiti e São Cristóvão e Névis iniciaram o processo de adesão ao CAF com o fornecimento de ações da Série "C", o que lhes permitirá, uma vez cumpridas as formalidades, acesso a financiamento tanto na forma de crédito como de cooperação técnica. Por sua vez, Barbados tornou-se um país membro da Série "A", em um sinal da crescente participação e influência dos países caribenhos na instituição.

"Essas aprovações demonstram a crescente confiança dos países da região no CAF, uma instituição que a cada dia se torna mais sólida, relevante e influente. E com a incorporação do Haiti e de São Cristóvão e Nevis, continuamos no caminho para nos tornarmos a organização multilateral com a maior presença geográfica na América Latina e no Caribe", disse Sergio Díaz-Granados.

Estas são as operações aprovadas pela Diretório:

  • Equador: CAF aprova US$ 303 milhões para o metrô de Quito e melhorias no sistema de transmissão de eletricidade do Equador. Os fundos serão usados para financiar dois projetos estratégicos no Equador: a extensão da Primeira Linha do Metrô de Quito e a expansão do sistema nacional de transmissão.
  • Panamá: CAF aprova um empréstimo de US$ 500 milhões ao Banco Nacional do Panamá para apoiar a agricultura e as PMEs panamenhas. Espera-se que a operação beneficie mais de 3.300 pequenas e médias empresas, das quais pelo menos 1.000 são lideradas por mulheres. Cinquenta por cento dos recursos serão destinados a áreas rurais, para promover o crescimento sustentável e inclusivo no setor produtivo do Panamá.
  • Uruguai: CAF aprova US$ 980 milhões para quatro projetos nas áreas de transporte, resiliência climática, comunidades vulneráveis e governos subnacionais no Uruguai. O Diretório do CAF autorizou um financiamento histórico para o Uruguai, que será usado para transformar áreas vulneráveis do país, melhorar o transporte público em Montevidéu, reduzir as lacunas territoriais e equilibrar a dívida pública diante de eventos naturais extremos.
  • México: CAF aprova US$ 300 milhões para fortalecer a infraestrutura elétrica do México. O financiamento contribuirá parcialmente para o plano de investimento da Comissão Federal de Eletricidade do México (CFE), em particular a expansão e modernização das redes de transmissão e distribuição de eletricidade, que visa implantar mais de 1.870 quilômetros de redes e beneficiar mais de 44 milhões de pessoas em todo o país.
  • República Dominicana: CAF aprova US$ 566 milhões para três projetos nos setores de energia, segurança e água e saneamento na República Dominicana, que fortalecerão a segurança hídrica na Grande Santo Domingo, modernizarão o sistema penitenciário e ampliarão a capacidade energética nacional.

Com essa série de financiamentos, o CAF reafirma seu papel como principal aliada do desenvolvimento sustentável na América Latina e Caribe, catalisando recursos para projetos transformadores que fecham lacunas estruturais e constroem um futuro mais próspero para todos.

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