CAF e The Nature Conservancy acreditam em soluções baseadas na natureza

O CAF - Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe - e a The Nature Conservancy (TNC) combinarão capacidades técnicas, financeiras e territoriais para promover a agricultura regenerativa, a economia azul e instrumentos financeiros inovadores na região.

15 de novembro de 2025

Durante a COP30, as duas organizações assinaram um acordo para impulsionar soluções baseadas na natureza na América Latina e no Caribe, especialmente por meio da conservação e preservação dos oceanos, da agricultura resiliente e regenerativa e da implementação de novos instrumentos financeiros para acelerar projetos ambientais.

Essa parceria é uma resposta à necessidade de preservar o capital natural da América Latina e do Caribe, uma região que abriga uma riqueza biológica excepcional. Esse território é o guardião de uma rica biodiversidade terrestre e marinha, inclui 6 dos 7 países mais biodiversos do mundo, abrange 60-70% de todas as espécies conhecidas, tem 25% das florestas tropicais do mundo e o habitat mais biodiverso do planeta: a floresta amazônica.

"Os enormes desafios enfrentados por ecossistemas críticos como a Amazônia, o Gran Chaco, o Orinoco, a Corrente de Humboldt, o Caribe e os extensos sistemas costeiros, incluindo manguezais e recifes de coral, exigem parcerias que integrem finanças, ciência e trabalho territorial para transformar em bem-estar humano holístico. É por isso que este acordo com a TNC agregará financiamento e conhecimento para projetos baseados na natureza", disse Alicia Montalvo, Gerente de Ação Climática e Biodiversidade Positiva do CAF.

Paula Caballero, Diretora Regional para a América Latina da The Nature Conservancy, disse:"Temos uma agenda muito complementar e podemos ser aliados muito estratégicos. Somos pioneiros em mecanismos financeiros inovadores e queremos unir forças para promover trocas de dívidas, títulos verdes e outros recursos que a região precisa para atingir seu potencial".

O CAF traz para essa aliança sua capacidade de financiamento, instrumentos inovadores e presença estratégica na região. Graças ao seu papel de banco verde para a América Latina e o Caribe, ela pode ampliar iniciativas, fortalecer políticas públicas, articular esforços regionais e atrair recursos de novos atores, garantindo que as soluções funcionem tanto para os países quanto para as comunidades.

 

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