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Os desafios globais das mudanças climáticas criam oportunidades para incentivar o crescimento no setor de energia limpa em vários países do mundo, especialmente após os resultados obtidos na COP21, que ratificaram o compromisso político global com a mitigação e adaptação aos seus efeitos.
No entanto, segundo um relatório publicado pelo Diálogo Interamericano e pelo CAF, Inovação em Energia Limpa na América Latina, os governos devem triplicar os seus investimentos anuais em pesquisa e desenvolvimento para poder alcançar os objetivos estabelecidos.
A publicação destaca como a América Latina tem ficado para trás em termos de inovação em todos os setores, incluindo o energético. Os indicadores mostram que cada vez se solicitam menos patentes na região e que se investe menos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia.
É fundamental mudar o pensamento predominante de que toda a inovação ou invenção tem que vir de doutores, mestres ou laboratórios, pois é possível se inovar no nível empresarial ou individual; apenas uma ideia é necessária, explica o relatório.
Os recursos naturais da região oferecem a oportunidade de desenvolver as energias renováveis. Isto, combinado com o interesse mundial de incentivar a eficiência energética, aumenta significativamente as oportunidades de investimento. Para demonstrar que a tecnologia pode crescer na região, uma das questões que deve ser incentivada é a de como registrar patentes.
O relatório conclui que, apesar da situação atual, os países latino-americanos têm grandes oportunidades para expandir a inovação de energia limpa através de diversas políticas, como melhorar os vínculos com representantes industriais internacionais, fortalecer políticas que melhorem a demanda doméstica e reorientem os esforços de pesquisa e desenvolvimento.
O relatório completo pode ser descarregado aqui:
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