A CAF impulsiona o diálogo regional e a competitividade do Equador com o lançamento do Fórum Econômico Internacional 2026

A CAF lançou o II Fórum Econômico Internacional 2026 no Equador e assinou um acordo de cooperação técnica não reembolsável que é vital para a elaboração da política nacional de competitividade do país.

13 de novembro de 2025

A CAF, Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe, realizou um evento de alto nível em Quito para formalizar o lançamento no Equador do II Fórum Econômico Internacional e da Rodada de Negócios América Latina e Caribe 2026, bem como para assinar um acordo de cooperação técnica não reembolsável, fundamental para a elaboração da política nacional de competitividade do país.

O evento contou com a presença de Sergio Díaz-Granados, Presidente Executivo da CAF; Sariha Moya, Ministra da Economia e Finanças; e Luis Alberto Jaramillo, Ministro da Produção, Comércio Exterior e Investimento, que conduziram discussões sobre a importância do desenvolvimento produtivo e da competitividade. Além disso, o dia reuniu os principais líderes empresariais e comerciais de vários setores da economia equatoriana, que participaram ativamente do diálogo ampliado, expressando um compromisso estratégico com os pilares de produtividade, competitividade e sustentabilidade do setor privado.

Equador se une ao diálogo global da CAF

Durante o evento, o presidente executivo da CAF, Sergio Díaz-Granados, apresentou a visão e os detalhes da próxima edição do Fórum Econômico Internacional e da Rodada de Negócios América Latina e Caribe 2026, que será realizada de 28 a 30 de janeiro na Cidade do Panamá.

Esse fórum, promovido pela CAF, se estabeleceu como uma plataforma fundamental para o diálogo, a cooperação e a coordenação regional, reunindo chefes de Estado, ministros, líderes empresariais e especialistas internacionais. O principal objetivo do encontro é fortalecer a articulação público-privada, promover investimentos sustentáveis e posicionar a América Latina na agenda global de desenvolvimento.

As conversações do Fórum 2026 terão como objetivo destacar o papel estratégico do setor privado no desenvolvimento, com ênfase especial na promoção do investimento e na modernização da infraestrutura, no progresso coordenado das transições verde, digital e energética e no fortalecimento das parcerias público-privadas como uma ferramenta essencial para o crescimento regional.

Por sua vez, a Mesa Redonda de Negócios da América Latina e do Caribe será um espaço de alto nível promovido pela CAF, que conectará a oferta exportável da região com a demanda global, fortalecendo o comércio, atraindo investimentos e promovendo alianças estratégicas para o desenvolvimento.

Cooperação técnica para uma nova política de competitividade

Como parte do evento, foi realizada a assinatura do acordo de cooperação técnica não reembolsável "Rumo a uma nova política de competitividade para o Equador". O acordo foi assinado pelo Presidente Executivo da CAF, Sergio Díaz-Granados, e pelo Ministro da Produção, Comércio Exterior e Investimento, Luis Alberto Jaramillo.

Essa cooperação, no valor de US$ 450.000, tem como principal objetivo apoiar o Governo Nacional na elaboração de uma estratégia integral para melhorar a produtividade e a competitividade do setor produtivo. Os recursos serão administrados pelo Ministério da Produção, Comércio Exterior e Investimento, e buscarão gerar capacidades técnicas para a formulação de políticas públicas eficazes nessa área.

A esse respeito, Sergio Díaz-Granados, Presidente Executivo da CAF, disse: "A assinatura dessa cooperação técnica representa um passo adiante em termos de produtividade. Não estamos apenas fornecendo recursos, mas também investindo na elaboração de uma Política Pública de Competitividade para o Equador. Isso é essencial para que o país estabeleça as bases para um crescimento sustentado, impulsionado por um setor produtivo moderno e resiliente.

O ministro Luis Alberto Jaramillo, por sua vez, destacou a importância da aliança: "Esse acordo com a CAF nos permitirá gerar um diagnóstico rigoroso e um roteiro claro para modernizar nosso setor produtivo. Precisamos de uma política de competitividade que transcenda os termos governamentais e que se concentre na tecnificação, no investimento inovador e na inserção de nossos produtos com valor agregado na cadeia global".

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