O Conselho de Administração da CAF reelege Sergio Diaz-Granados como Presidente Executivo para o período 2026-2031

O Conselho de Administração da CAF - Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe - aprovou a reeleição do colombiano Sergio Díaz-Granados como presidente executivo da instituição para um novo mandato de cinco anos. Essa decisão reflete o total apoio dos países acionistas a uma gestão que posicionou a CAF como uma das principais instituições financeiras da região.

O voto de confiança na gestão de Díaz-Granados responde aos resultados obtidos em seu primeiro mandato e à visão de continuar promovendo o desenvolvimento integral, posicionando a América Latina e o Caribe como uma região com soluções para os principais desafios globais.

A decisão também apoia a liderança transformacional que, nos últimos quatro anos, alcançou um crescimento institucional sem precedentes, com aprovações anuais superiores a US$ 16 bilhões. Além disso, a instituição registrou uma expansão geográfica histórica com a incorporação de 6 novos países (especialmente da América Central e do Caribe, e o retorno do Chile como membro pleno), a maior capitalização de sua história (US$ 7 bilhões), o maior reconhecimento de crédito por agências internacionais de classificação e sua consolidação como o banco verde da América Latina e do Caribe, entre outros.

"Sou profundamente grato pela confiança do Conselho de Administração. Esse endosso é um reconhecimento do trabalho em equipe de toda a instituição e do compromisso de nossos países acionistas. No próximo período, redobraremos nossos esforços para sermos cada vez mais ágeis, inovadores e mais próximos das necessidades dos países membros e da região. Até 2031, pretendemos dobrar nosso portfólio, impulsionar decisivamente nosso trabalho com o setor privado e apoiar a produtividade e o crescimento sustentável na região", disse Sergio Díaz-Granados, presidente executivo da CAF.

Expansão estratégica e geográfica da CAF

Um dos marcos mais importantes da atual administração foi a expansão geográfica que, sob a presidência de Díaz-Granados, viu a incorporação de novos países acionistas, fortalecendo sua vocação integracionista para o desenvolvimento da América Latina e do Caribe. Essa expansão ocorreu em três áreas geográficas: América do Sul, com o reingresso do Chile como membro pleno. América Central, com a Costa Rica, El Salvador, Honduras e República Dominicana como acionistas da Série A, e a incorporação da Guatemala. E no Caribe, com Barbados como membro pleno, e a incorporação de Antígua e Barbuda, Bahamas e Granada como novos acionistas da CAF.

Essa expansão está tornando a CAF o banco multilateral com a maior presença geográfica na região, o que se traduzirá em uma maior capacidade de promover a integração, o comércio e os projetos com impacto transfronteiriço. Além disso, os novos parceiros aumentarão seu acesso a financiamento, tanto na forma de crédito quanto de cooperação técnica; terão acesso a fundos de outros doadores administrados pela CAF e terão acesso a ferramentas de conhecimento para fortalecer seus setores público e privado.

Ao mesmo tempo, a injeção de recursos do aumento de patrimônio de US$ 7 bilhões - o maior da história - aumentou a capacidade financeira da instituição para responder aos enormes desafios existentes, como a ação climática, a transformação produtiva, a transição energética e digital, a modernização da infraestrutura e o maior impacto do setor privado no crescimento econômico.

Solidez financeira e reconhecimento global

Essa gestão ambiciosa, prudente e visionária foi reconhecida pelas principais agências de classificação. Recentemente, a Standard & Poor's elevou a classificação da CAF para AA+, a melhor da história da instituição. Esse grau de investimento, que está entre os mais altos do mundo para uma entidade multilateral, é um reflexo de sua solidez financeira, da excelente governança corporativa e da sustentabilidade de seu modelo de negócios, que lhe permite mobilizar mais recursos em condições favoráveis para o benefício da região.

A liderança de Díaz-Granados também transcendeu as fronteiras financeiras. Sua inclusão na prestigiosa lista da revista TIME das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2025 reflete o papel crescente da CAF e da América Latina e do Caribe na agenda global. Esse reconhecimento valoriza o trabalho à frente de uma instituição que se posicionou como um ator-chave na discussão dos grandes desafios do planeta, como a ação climática, a transição energética ou a luta contra a pobreza.

CAF, o banco verde da região

Comprometida com o futuro do planeta, a CAF definiu um roteiro claro para se tornar o banco verde da América Latina e do Caribe. Sob a liderança de Díaz-Granados, em 2021, a instituição estabeleceu a meta de se tornar o banco verde da região, projetando que pelo menos 40% de suas aprovações operacionais seriam sustentáveis até 2026. Esse marco foi alcançado no início de 2024, demonstrando uma aceleração excepcional em seu compromisso ambiental.

Na recente COP30 em Belém, a CAF anunciou um investimento de US$ 40 bilhões nos próximos cinco anos para impulsionar o crescimento verde e um aumento na participação de seu financiamento verde para 50% até 2030. Esses recursos serão canalizados para energia renovável, mobilidade sustentável, economia circular, conservação da biodiversidade e adaptação às mudanças climáticas. Um objetivo tão ambicioso consolida a CAF como a principal mobilizadora de financiamento climático na região e reflete sua capacidade de atingir e superar suas metas estratégicas.