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A cientista brasileira Mariangela Hungria (à direita na foto), uma das vencedoras da primeira edição do Prêmio Mulheres na Ciência — iniciativa promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Ministério das Mulheres, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), CAF e British Council —, acaba de conquistar um dos mais importantes reconhecimentos globais em sua área: o Prêmio Mundial da Alimentação (World Food Prize), considerado o “Nobel da Agricultura”.
Mariangela é a primeira brasileira a receber a honraria, concedida a personalidades que contribuem significativamente para a melhoria da qualidade, quantidade ou disponibilidade de alimentos no mundo. Anunciado no dia 13 de maio, na sede da Fundação World Food Prize, em Des Moines, nos Estados Unidos, o Prêmio terá cerimônia oficial de entrega em outubro.
Em março deste ano, Mariangela foi uma das cientistas premiadas na 1ª edição do Prêmio Mulheres na Ciência. Essa iniciativa tem o objetivo de reconhecer o trabalho de cientistas brasileiras e instituições comprometidas com a equidade de gênero na ciência, tecnologia e inovação. Saiba mais aqui.
Quem é a cientista
Engenheira agrônoma da Embrapa Soja, a pesquisadora foi reconhecida por mais de três décadas de trabalho com insumos biológicos que vêm transformando a agricultura. Suas pesquisas, centradas na substituição de fertilizantes químicos por soluções sustentáveis — como inoculantes com microrganismos benéficos —, resultaram em tecnologias aplicadas em mais de 40 milhões de hectares no Brasil. Os impactos são expressivos: economia anual de até US$ 25 bilhões para os produtores rurais e a redução de mais de 230 milhões de toneladas de CO₂ equivalente.
Mariangela também é pioneira na fixação biológica de nitrogênio, um processo que permite que bactérias transformem o nitrogênio do ar em nutrientes assimiláveis pelas plantas, promovendo ciclos agrícolas mais sustentáveis.
Com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações
Fotos: CNPq
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