
CAF Provides USD 700,000 Grant to Advance Barbados' Water Security
May 14, 2025
April 21, 2025
Na Cúpula de Biodiversidade da COP16 em Cali, a CAF desenvolveu mais de 60 eventos com a participação de 350 palestrantes convidados, e sua zona azul reuniu mais de 10.000 participantes.
Nenhum ecossistema ficou sem ser abordado: da Patagônia aos recifes de coral do Caribe, da Mata Atlântica (bioma entre Brasil, Paraguai e Argentina) ao Chocó Biogeográfico, que faz fronteira com o Pacífico, foram realizadas iniciativas de grande importância que, quando se tornarem realidade e produzirem resultados, marcarão um antes e um depois na história do desenvolvimento socioeconômico e da resiliência dos ecossistemas e de seus habitantes.
Precisamente, e a título de exemplo, uma das áreas que se tornou objeto de acordos promissores no contexto da COP16 foi o Chocó Biogeográfico, até então pouco conhecido no exterior, mas uma das áreas geográficas mais ricas em termos de diversidade biológica do planeta. No âmbito de um dos eventos da CAF, foi anunciada a criação de um fundo de múltiplos doadores para a recuperação e conservação de seu bioma, bem como para a promoção do ecoturismo sustentável em suas áreas costeiras, ribeirinhas e de selva. Da mesma forma, também foi anunciada a iminência de um tratado entre os países tocados por sua idiossincrasia e natureza: Panamá, Costa Rica, Colômbia e Equador.
Além disso, a CAF notificou a criação da primeira Rede de Mulheres Piangüeras do Pacífico Tropical Oriental, cujo trabalho na extração e fornecimento do molusco, bem como no cuidado dos manguezais - habitat do pianguá - foi reconhecido como uma atividade digna de produtividade econômica e sustentabilidade regional.
Além do anúncio de 300 milhões de dólares para proteger a biodiversidade da ALC, a CAF criou um comitê científico que trabalhará para a geração de conhecimento originário da região, em prol de sua diversidade biológica e da valorização do conhecimento ancestral do continente. Esse comitê estará alinhado com a Declaração de Chicó-Bogotá (reunião de cientistas realizada na capital colombiana em outubro de 2024) e buscará defender a riqueza ambiental da região, com base em evidências científicas e no respeito às tradições e práticas dos grupos étnicos indígenas e afrodescendentes locais.
O pavilhão da CAF também foi palco de uma homenagem a 10 líderes que trabalham arduamente pelas causas ambientais. No mesmo ambiente, a inovação financeira, por meio de créditos de biodiversidade marinha, foi o suporte para o estabelecimento de uma aliança entre a Fundação Patagônia Azul e a Natural Capital Reserve, com o objetivo de fortalecer a conservação de áreas protegidas como Pitipalena-Añihue, no Chile.
Também houve boas notícias para os páramos, pois a CAF e a organização Cumbres Blancas Colombia assinaram um acordo para defender a proteção integral desses ecossistemas. Da mesma forma, em um esforço sem precedentes para restaurar a biodiversidade da ALC, o Jardim Botânico de Nova York e a CAF chegaram a um acordo para desenvolver bases biológicas que ajudarão a melhorar a conectividade de sua vegetação.
A agenda do banco também incluiu o lançamento do InNatureLab, em parceria com as fundações Latimpacto e Trafigura. Essa iniciativa, liderada por organizações ambientais de jovens, tem como objetivo fornecer apoio financeiro e não financeiro aos países membros da CAF para encontrar soluções de bioeconomia por meio de processos de inovação e cocriação.
O projeto Rotas de Aves Migratórias das Américas também foi um dos resultados bem-sucedidos da participação da CAF na COP16. Sua implementação começou em janeiro de 2025 e será baseada em estudos realizados pela BirdLife International com o apoio do Banco, que enfatizam como obter resiliência na migração de aves diante da crise das mudanças climáticas.
Além disso, a CAF, o Fórum Econômico Mundial e o World Resources Institute uniram forças em prol da economia azul com a assinatura de um acordo para explorar, promover e desenvolver projetos de conservação e restauração dos oceanos sob uma abordagem de ecossistema, transição de energia marinha e investimento sustentável.
As mulheres também tiveram uma participação esmagadora na cúpula de Cali, onde não só foram reconhecidas como porta-estandartes das causas ambientais, mas também declaradas como "protetoras da vida". Com essa premissa, a CAF conseguiu reunir dezenas de mulheres indígenas cujas vidas giram em torno da preservação da natureza e destacou o papel crucial que elas desempenham no cumprimento desse propósito.
Também houve tempo para comemorações, como o 25º aniversário do programa Amazonía sin Fuego e o segundo aniversário da Rede Biodiverciudades, cuja celebração foi aproveitada para incluir seis cidades colombianas: Cali, Quibdó, Leticia, Bogotá, Cartagena e Manizales.
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