CAF promove integração regional na 8ª Cúpula das Américas

Durante sua participação na 8ª Cúpula das Américas o presidente-executivo do CAF, Luis Carranza, realizou reuniões bilaterais com Evo Morales, presidente do Estado Plurinacional da Bolívia; Danilo Medina, presidente da República Dominicana; Luis Guillermo Solís, presidente da Costa Rica; Luis Almagro, secretário-geral da OEA; Aloysio Nunes Ferreira, ministro das Relações Exteriores do Brasil; Alicia Bárcena, secretária-executiva da CEPAL; e Marisol Argueta, diretora do Fórum Econômico Mundial para a América Latina.

Em tais reuniões, as autoridades enfatizaram o papel do CAF como um parceiro-chave para o desenvolvimento sustentável dos seus países acionistas, particularmente no financiamento do setor de infraestruturas e de projetos que têm permitido aprofundar a integração entre os países da região.

Luis Carranza participou ainda, no âmbito das atividades oficiais da Cúpula, da apresentação do relatório “Perspectivas econômicas da América Latina 2018, Repensando as instituições para o desenvolvimento”, publicado conjuntamente pelo CAF, pela OCDE e pela CEPAL, com o apoio da Comissão Europeia. Em seu discurso, o presidente-executivo do CAF salientou a importância da confiança entre os cidadãos e as instituições como um componente indispensável para a proteção do contrato social. Juntamente a Carranza, estiveram presentes a vice-presidenta da República do Peru, Mercedes Aráoz; o presidente do Conselho de Ministros do Peru, Cesar Villanueva; a secretária-executiva da CEPAL, Alicia Bárcena; e a presidenta do Conselho Diretor da OCDE, Monica Aspe.

Nesta oitava edição da Cúpula das Américas, os países do hemisfério adotaram o Compromisso de Lima: “Governança democrática contra a corrupção”, em cuja preparação o CAF participou juntamente com os outros 11 organismos internacionais que compõem o Grupo de Trabalho Conjunto das Cúpulas. Note-se que, durante o processo preparatório da 8ª Cúpula das Américas, a OEA, o CAF e o Peru organizaram, em Lima, no dia 7 de fevereiro, uma oficina que reuniu os principais especialistas para abordar a questão “Governança e instituições do setor da infraestrutura”, cujas conclusões permitiram gerar insumos para a prevenção da corrupção nos contratos, obras e compras públicas.