CAF participa da inauguração da 8ª Assembleia Geral da Federação IFACCA

27 de setembro de 2022

A pandemia comprovou a importância do setor cultural para a geração de empregos e revelou a sua fragilidade devido aos elevados níveis de informalidade, mas também mostrou como as artes e a cultura são resilientes em uma situação como a da COVID-19.

CAF participa da 8ª Assembleia Geral da Federação IFACCA

No âmbito do início das atividades da Conferência Mundial sobre Políticas Culturais (Mondiacult) 2022, que será realizada no México este ano, a Inauguração da 8ª Assembleia Geral da Federação Internacional de Conselhos de Artes e Agências Culturais (IFACCA) ocorreu no Museu Nacional de Artes (MUNAL), na Cidade do México.

Ángel Cardenas Sosa, gerente de Desenvolvimento Urbano, Água e Economias Criativas do CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina), foi acompanhado no painel de abertura por Simon Brault, diretor-geral, membro do Conselho de Artes do Canadá e presidente da IFACCA, Magdalena Moreno Mujica, diretora-executiva da IFACCA, entre outros.

Um dos principais temas abordados no evento foi uma forma de repensar os setores culturais e criativos para torná-los motores de desenvolvimento sustentável e inclusão. Embora a pandemia tenha comprovado a importância do setor cultural para a geração de empregos, também revelou a sua fragilidade devido aos elevados níveis de informalidade, mostrando como as artes e a cultura são resilientes em uma situação como a da COVID-19.  Por sua vez, Ángel Cardenas disse que é necessário trabalhar com os governos para criar políticas que ajudem a reverter a informalidade e afirmou que "a cultura e a criatividade não podem ser trabalhos de subassistência".

"A América Latina precisa capitalizar os dois principais ativos que possui, que são a biodiversidade e a diversidade cultural. Ambos os ativos, quando são bem utilizados, nos tornam competitivos para as transformações proporcionadas pela quarta revolução que estão por vir", explica Angel Cardenas. Também reconheceu que as indústrias criativas e culturais devem ser vistas como uma opção de inclusão, pois elas criam empregos dignos e competitivos. "Devemos apostar em desenvolver o setor e promover uma maior empregabilidade criativa e cultural", afirmou.

A IFACAA representa instituições públicas cujo objetivo é promover as artes e a cultura por meio de investimentos econômicos, políticas públicas e promoção. Seus membros compartilham a visão de que as artes e a cultura são um bem público que deve ser promovido e valorizado.