CAF atua diante do desafio da sustentabilidade ambiental

A sustentabilidade ambiental é um dos desafios que o CAF - Banco de Desenvolvimento da América Latina - identificou em sua estratégia de ação no Panamá. Por isso, seus colaboradores se uniram aos 7.000 voluntários que estão participando de diversas jornadas de limpeza em 50 praias, em comemoração do Dia Internacional de Limpeza de Praias (terceiro sábado de setembro), data que coincide com a celebração do mês dos oceanos no Panamá.

Assim nos explicou Susana Pinilla, diretora representante do CAF no país, que destacou que essas são ações multissetoriais que começaram no sábado, com a participação de milhares de voluntários, entre eles, os funcionários da multilateral, que, em colaboração com estudantes, funcionários administrativos e professores da Universidade Marítima Internacional do Panamá (UMIP), coletaram lixo em uma jornada que abarcou cerca de 300 metros de La Playita, em La Boca, sob a ponte de Las Américas, situada na entrada do Pacífico do Canal.

De acordo com Pinilla, em 2017, o CAF e as outras instituições participantes esperam superar a limpeza de 25,5 quilômetros de 39 praias e a coleta de 91 toneladas de lixo das jornadas de 2016, que fizeram parte dessa iniciativa que é organizada há 26 anos ininterruptos no Panamá.

“O CAF é membro do comitê organizador da celebração do mês dos oceanos. Além disso, somos um parceiro estratégico do Panamá e cooperamos com o governo nacional em vários projetos ambientais. Nosso objetivo é garantir o bom uso e a conservação da riqueza natural dessa nação, que tem a vantagem de possuir costas economicamente aproveitáveis no Pacífico e no Caribe, gerando receitas e bem-estar para as populações locais em harmonia com o ambiente”, afirmou Pinilla.

CAF apoia a IV Captura do Peixe-leão

Seguindo essa mesma linha de sustentabilidade ambiental apoiada pelo CAF, a instituição entregará prêmios na IV Captura do Peixe-leão, uma pesca simbólica que será realizada amanhã na costa do Caribe, nas comunidades da Guaira e Isla Grande, província de Colón.

Sua rápida reprodução e fácil adaptação fizeram do peixe-leão um dos maiores depredadores da fauna marinha do Caribe. As fêmeas podem desovar de 15 a 30 mil ovos ou mais a cada cinco dias ou menos. Esses peixes são capazes de devorar 90% de um recife e comer uns 30 peixes por hora, principalmente espécies de interesse comercial, como pargos, lagostas pequenas, roncadores e robalos.

A presença do peixe-leão no Caribe panamenho pode colocar em perigo o ecossistema, a biodiversidade marinha, a pesca artesanal, a indústria pesqueira, o turismo, e o que é pior, poderia causar danos irreversíveis.