CAF celebra a inauguração do Projeto Ferroviário Central no Uruguai

16 de abril de 2024

A organização financeira fez parte desta iniciativa tanto no desenvolvimento quanto no financiamento, através de sua subsidiária CAF-AM.

Com a presença do presidente da República, Luis Lacalle Pou, entre outras autoridades governamentais e departamentais, foi inaugurado o Projeto Ferroviário Central, uma das principais obras de infraestrutura do país, que contou com a contribuição da CAF - banco de desenvolvimento da América Latina e do Caribe.

"Para uma organização como a CAF, que persegue a missão de promover o desenvolvimento e a integração das comunidades por meio da cooperação entre os atores públicos e privados, a concretização desta obra representa um verdadeiro motivo de orgulho. Temos grandes expectativas pelo que será gerado pela reativação de um meio de transporte que dará novo impulso ao país e é necessário tanto para o projeto da UPM quanto para os diferentes setores produtivos que serão beneficiados", declarou Miguel Ostos, representante da organização multilateral no Uruguai.

O Ferroviário Central, concedido através de um contrato de participação público-privada, custou aproximadamente US$ 1.288 milhões e envolveu a construção e manutenção de 273 quilômetros de infraestrutura ferroviária em um trecho que conecta o Porto de Montevideo a Paso de los Toros. A obra permitirá a mobilização de mais de 4 milhões de toneladas de carga, principalmente celulose produzida na segunda planta da UPM.

No financiamento concedido à empresa responsável pelo desenvolvimento do projeto, Grupo Vía Central, participaram CAF, CAF-AM, BID, SMBC e Allianz. O empréstimo em Unidades Indexadas concedido pela CAF foi de US$ 85 milhões e permitiu catalisar aproximadamente US$ 250 milhões provenientes da CAF-AM Administradora de Ativos Uruguai S.A.

Entre os benefícios que este projeto traz para o país, destaca-se a modernização do corredor ferroviário central do Uruguai, que abrange 3.074 quilômetros, bem como a infraestrutura rodoviária. Sua operação também permitirá economias nos custos de frete no transporte de carga da UPM e economias em emissões de 40.000 teCO2/ano.

Quanto às oportunidades de emprego, o projeto gerou 3.300 postos de trabalho diretos durante a fase de construção e criará outros 100 durante a fase de operação. Além disso, está relacionado à segunda planta de celulose da UPM, cujo funcionamento tem um impacto de 2% no Produto Interno Bruto (PIB) do país e oferece 19.000 empregos.